Quem criou o Bolsa Família?

É inegável a importância que o Bolsa Família representa para muitos lares brasileiros, uma vez que atua como auxílio para indivíduos que se encontram a margem da sociedade, em situação de vulnerabilidade social.

Trata-se de um programa de transferência direta de renda cujo tem como objetivos combater a fome e a pobreza, além de promover a segurança alimentar e nutricional, garantir saúde, educação e, sobretudo, assistência social.

Dentre os muitos questionamentos que são feitos acerca do programa, o mais aludido diz respeito a sua origem e a como se deu sua criação.


É comumente associado ao Governo Lula, e de fato instituído nesse período. Em 2003, teve início como medida provisória e, em janeiro de 2004, foi oficializado por meio da lei n° 10.836.

No entanto, é preciso mencionar que, o programa nada mais é do que a unificação de distintas ações de transferência de rendas implementadas por Fernando Henrique Cardoso.

Ao Programa Nacional de Acesso à Alimentação, foram integradas medidas como o Bolsa Alimentação, Auxílio-Gás, o cadastramento único e o Bolsa Escola.

A ideia de reunir as ações mencionadas já havia sido feita em 2002 por Marconi Perillo, ex-governador do Estado de Goiás filiado a PSDB.

Com Lula na presidência, em 2004, os programas passaram então a administração do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, sob o nome de Bolsa Família.

Quem pode participar do Bolsa Família

É trivial o fato de que a pobreza assola o Brasil de forma excessiva. Nesse aspecto, a aplicação de projetos que gerem subsídios a população torna-se indispensável.

O público para qual o Bolsa Família se direciona são indivíduos que se encontram em situação de pobreza ou extrema pobreza, que recebem o valor bolsa familia de acordo com a faixa mensal que se enquadram.

Cabe salientar que, as famílias pobres são aquelas que têm renda mensal entre R$ 89,01 e R$ 178,00 por pessoa. Enquanto que as que se encontram em estado de extrema pobreza são aquelas que têm renda mensal de até R$ 89,00 por pessoa. Outrossim, grupos pobres participam do programa desde que tenham em seus lares, gestantes ou mesmo crianças e adolescentes entre 0 e 17 anos.

Outro requisito para o cadastramento diz respeito a necessidade de estar inscrito no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal, e com os dados atualizados há menos de 2 anos.

O Bolsa Família é necessário ou não?

O programa que beneficia inúmeras famílias brasileiras sempre foi alvo de questionamentos sobre sua implementação. As opiniões divergem quando o assunto se refere a necessidade de tal política pública.

Muitos indivíduos argumentam que se opõe a iniciativa do programa, haja vista que incentiva a ociosidade, alegando que aqueles que recebem o auxílio não procuram emprego, de forma que buscam viver na dependência do Estado.

Ademais, afirmam que tem, sobretudo, caráter eleitoral, ou seja, trata-se de uma manipulação das massas.


Em contrapartida, aqueles que defendem veementemente o programa, afirmam que não se trata de uma solução permanente, e sim uma operação de emergência.

Dentre outros fatos, acentuam ainda que com a instituição, o índice de evasão escolar caiu demasiadamente.